Sem cravar uma eventual pré-candidatura para as eleições em Goiânia ano que vem, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil) resumiu seu objetivo, em poucas, palavras quando questionado sobre como se vê no pleito em 2024: “cuidando de Goiânia”. A ‘pista‘ foi dada em entrevista exclusiva ao Mais Goiás concedida no fim da tarde desta quinta-feira (28/09).
Ainda que não confirme uma pré-candidatura ao pleito, Bruno Peixoto deposita confiança de que o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o vice-governador Daniel Vilela (MDB) farão em conjunto, a melhor escolha em torno do nome que representará a base governista. No entanto, dá outras pistas e defende que o martelo seja batido dentro do próximo quadrimestre.
“Eu acredito que tem que ser no próximo ano, mas analisando as eleições de 2000 até agora normalmente em fevereiro, março já a uma polarização e a depender do tempo, é difícil construir uma candidatura. Esse é um ponto que deve ser observado”, destaca. “O momento correto na minha opinião para debater as eleições municipais é em 2024”, salienta. “Neste momento estou focado na gestão da Assembleia Legislativa”, sacramenta.
“É preciso ter sintonia e articulação política entre Câmara e Prefeitura”
Bruno defende que uma gestão bem sucedida depende de duas coisas: a “boa sintonia e articulação política” entre Câmara dos Vereadores e a Prefeitura de Goiânia e reforça que episódios conturbados como os vividos pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) em sua relação com o parlamento não podem se repetir.
“A Câmara Municipal tem de ter sempre o diálogo com a Prefeitura a exemplo da Assembleia e do Governo para que não vire uma disputa como vimos recentemente. Temos de ter um prefeito que saiba articular e dialogar com a Câmara, que conheça Goiânia e tenha capacidade de gestão. Nós goianienses, não podemos errar na escolha”, postula.
Projeto Brasília em 2027
Do seu gabinete, na sala da presidência da Alego, Bruno Peixoto tem uma vista privilegiada do Paço Municipal que não fica há mais de um quilômetro dali. “Quando eu olho para esse prédio e também vejo as luzes da nossa cidade, me pergunto porque todas já não são de LED? Porque ainda não foi feito um viaduto nesta região?”, indaga.
Bruno nega que as indagações sejam críticas ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos). “De maneira nenhuma. Gosto muito do Rogério Cruz. Ele é meu amigo pessoal, pessoa do bem, bom caráter, gosto muito dele, mas são ações que Goiânia precisa”, pontua.
E afirma que seu projeto não está no Paço Municipal. “O meu foco é a disputa para deputado federal. Esse é meu foco”, destaca. Claro, há vírgulas e salvo-condutos que podem fazê-lo repensar.
“Porém, se eu ver que há necessidade para cuidar da nossa cidade e não haver um nome na base, me coloco a disposição do governador e de Daniel Vilela para a disputa. Minha preferência, porém, é para que possamos ver dentro de partidos da nossa base um nome apto para realizar uma gestão de excelência que sirva a população”, destaca.
Bruno Peixoto diz que não há dificuldade em encontrar nome na base e cita até Alexandre Baldy
Questionado se não há dificuldades na base governista em encontrar um nome que possa capitanear a disputa, Bruno destaca personagens. Alguns o próprio presidente já havia levantado anteriormente como o dos deputados estaduais Charles Bento (MDB) e Virmondes Cruvinel (União Brasil). Outro, como o do presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Alexandre Baldy (PP) aparece como uma novidade.
“Eu acredito que basta produzir, trabalhar e mostrar-se viável dentro da base. Temos bons nomes, o deputado Charles Bento que é do MDB e conhece muito bem Goiânia. O deputado Virmondes Cruvinel, no União Brasil, e o deputado Cairo Salim, do PSD, que também conhecem muito bem Goiânia. Temos o Alexandre Baldy que hoje ocupa uma importante função e está no PP”, salientou.
FONTE: MAIS GOIÁS