Líder religioso já brigou com eleitores de Lula dentro da igreja e criticou missa afro
Preso no último domingo (28), após tentar subornar a polícia ao ser flagrado armado, bêbado e quase atropelar dois ciclistas enquanto dirigia em zigue-zague na GO-010, o padre Danilo Joaquim Costa Neto exerce a função de administrador paroquial na Paróquia São Sebastião, em Bonfinópolis. Ele, que durante a abordagem disse aos policiais ser um “padre famoso que aparece no jornal”, realmente virou notícia nacional quando, em novembro de 2022, brigou com fiéis que votaram no atual presidente Lula (PT) e abandonou a celebração religiosa em Nerópolis.
Na ocasião, conforme matéria publicada pelo UOL, o líder religioso subiu ao altar e exigiu que todos os eleitores de Lula deixassem a igreja. Para o repórter Theo Mariano, um morador de Nerópolis disse na época que Danilo “sempre foi um bolsonarista declarado”. “Ele se pronunciava contra o comunismo nas missas”, relatou o trabalhador que estava na celebração.
Sobre a polêmica, o sacerdote fez uma postagem nas redes sociais. A imagem trazia o print de uma conversa, na qual o padre cita que alertava a população local sobre o “mal do comunismo”. Em outro post na web, Danilo publicou uma arte em fundo preto com os dizeres “censurado”. Na legenda, o religioso afirma que vivemos em uma sociedade doente, onde a verdade não pode ser dita. “Padres que só discursam para agradar. Em Aparecida [SP] vi essa semana até missa afro, com mãe de santo ao fundo.”
FONTE :MAIS GOIAS