sexta-feira, novembro 21, 2025
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Comando Vermelho fabricava sabão em pó para lavar dinheiro do tráfico

Polícia flagrou caminhão-baú com aproximadamente nove mil unidades de sabão em pó falsificado. Ação ocorreu no Rio de Janeiro

A Polícia Militar do Rio de Janeiro invadiu uma fábrica clandestina de sabão em pó operada pelo Comando Vermelho em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro. O espaço era usado por integrantes da facção para lavar dinheiro auferido com o tráfico de drogas.

De acordo com o 29º Batalhão, ação teve início depois que a PM recebeu a informação de produtos de baixa qualidade estavam sendo colocados em embalagens de uma marca conhecida e distribuídos como se fossem originais. Após algum tempo de observação, os investigadores flagraram caminhões-baú sendo abastecidos.

Um dos veículos foi abordado quilômetros depois de deixar a fábrica, e a PM encontrou aproximadamente mil caixas, cada uma com nove unidades do sabão em pó falsificado. Dentro do galpão havia outras duas mil unidades prontas para venda, além de balanças, pistolas de cola quente, etiquetas, embalagens lacradas e caixas de papelão.

Alguns homens estavam no interior do galpão durante a ação, e um deles foi detido quando fechava o portão do local. A Polícia Militar reforça que denúncias anônimas têm sido fundamentais para identificar esse tipo de atividade criminosa.

Esquema do Comando Vermelho em Goiás

Uma operação deflagrada na terça-feira (18/11) apreendeu R$ 28 milhões do Comando Vermelho em Goiás. Denominada Operação Cifra Vermelha, a ação teve como objetivo desarticular um esquema milionário de lavagem de dinheiro ligado à facção criminosa. O principal alvo foi um casal identificado como “J” e “AP”, apontado como responsável por chefiar um núcleo financeiro da facção no estado.

Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva e temporária. Um contador, responsável pela criação das empresas de fachada, foi preso. O casal apontado como líder do esquema, porém, não foi encontrado e segue foragido.

Foram apreendidos ainda dinheiro, armas, munições, aparelhos eletrônicos e veículos. O material recolhido passará por análise para identificar outros possíveis núcleos financeiros da facção no estado.

As investigações, iniciadas há um ano, avançaram após a quebra de sigilo telemático dos suspeitos, permitindo a análise de comunicações e do fluxo financeiro operado pelo grupo. Segundo o Ministério Público, J exercia o papel de autor intelectual do esquema, enquanto AP era responsável pelo controle das finanças.

FONTE: MAIS GOIÁS

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