Segundo a SMS, Goiânia tem 15 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados em 2025
Segundo informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), a capital registrou 4.745 casos de doenças respiratórias nos primeiros meses de 2025. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11) e ainda de acordo com a pasta, as síndromes mais comuns são: influenza, bronquiolite, pneumonia e covid-19.
O titular da SMS, Luiz Pellizzer, acredita que esse aumento está relacionado com o fim do período de carnaval e a volta às aulas após o feriado prolongado. “O aumento de infecções das vias aéreas superiores com a volta às aulas e o período pós-carnaval, além do avanço da dengue, pressiona a rede de saúde”.
Diante dessa situação, a secretaria alerta para a importância da vacinação contra covid-19 e influenza, que previne o desenvolvimento de formas graves das doenças, além do cadastramento das crianças que tem direito a receber medicação gratuita contra bronquiolite pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com a SMS, Goiânia tem 15 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados em 2025, a maioria de idosos (7) e crianças menores de um ano de idade (3). A principal causa de doenças respiratórias em crianças menores de dois anos é a infecção por vírus sincicial respiratório (VSR), enquanto em crianças de 2 a 14 anos prevalecem as infecções por rinovírus. Já entre os idosos, os maiores índices de contaminação são por Covid-19.
Cuidados
Médicos especialistas orientam que medidas simples, como a higienização constante das mãos, podem evitar a disseminação de agentes patógenos que causam síndromes respiratórias, como vírus, bactérias e fungos.
Além disso, a SMS recomenda que as pessoas cubram a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e evitem o contato com pessoas sintomáticas. Evitar aglomerações, usar álcool em gel, evitar o compartilhamento de objetos pessoais e utilizar máscaras de proteção facial ao visitar crianças menores de 2 anos são outras recomendações para a diminuição dos números das doenças.
Segundo o Ministério da Saúde, oito dos 11 estados que compõem as regiões norte e centro-oeste, incluindo Goiás, estão ao nível de risco/alerta por SRAG.
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