Outros 20 idosos, conhecidos como “idosos de aluguel”, também estão na mira da polícia por emprestaram suas impressões digitais e fotos
A operação Melhor Idade da Polícia Federal contra um grupo suspeito de fraudar benefícios assistenciais identificou que um dos integrantes é um idoso que emprestou seus dados para gerar mais de 30 documentos falsos diferentes. Deflagrada nesta quinta-feira (06), a investigação revelou que o esquema gerou um prejuízo estimado de R$ 23 milhões aos cofres públicos.
De acordo com a PF, o grupo utilizava dados de idosos, incluindo impressões digitais e fotos, para criar identidades falsas e obter benefícios de forma indevida. Com os dados, os suspeitos conseguiam abrir contas bancárias para acessar os benefícios assistenciais, além de realizar empréstimos consignados.
Além do idoso que emprestou seus dados, outros 20 idosos, conhecidos como “idosos de aluguel”, também estão na mira da polícia por emprestaram, principalmente, suas impressões digitais e fotos para o grupo. Com esses dados, o grupo conseguiu obter cerca de 285 CPFs e Títulos Eleitorais, além de entrar no Cadastro Único do Governo Federal e obter aproximadamente 259 Benefícios de Prestação Continuada ao Idoso.
Os mandados foram cumpridos nos estados do Piauí, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. A cidade onde o idoso foi detido não foi divulgada.
FONTE:MAIS GOIAS