sábado, julho 27, 2024
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Adolescentes são identificados como autores de ameaça de massacre em escolas de três cidades, diz delegada

Em Inhumas, os estudantes escreveram a ameaça na parede de um banheiro. Em redes sociais, os estudantes combinavam ataques também em Iporá e Campos Verdes.

Três adolescentes foram identificados como autores de supostos massacres anunciados em escolas de Goiás. O primeiro foi identificado de forma mais rápida em um colégio estadual de Inhumas, onde os estudantes escreveram a ameaça na parede de um banheiro (foto acima).

De acordo com o alerta, o massacre aconteceria em 29 de março deste ano, mas foi impedido antes pela Polícia Civil.

A delegada Silvana Nunes contou que a partir da ameaça em Inhumas, foram identificados mais dois supostos ataques em Iporá e Campos Verdes. Os alunos estavam combinando os massacres pelas redes sociais, como uma espécie de desafio.

Os estudantes de Inhumas têm 13 anos de idade e estão no 8º ano do ensino fundamental. A polícia começou a monitorar as redes sociais desses alunos logo após o aviso do massacre.

A investigação usou a câmera de segurança da escola para identificar os alunos que entraram no banheiro antes da ameaça ser escrita na parede. Foram identificados 49 estudantes e três assumiram a ameaça.

“Eles falaram que foi uma brincadeira e que não seria feito nada. Um tem perfil em rede social onde se intitula como faccionado. Essa geração é virtual. Eles combinavam essa ação conjunta por meio de rede social, como se fosse um desafio de ataque a três escolas”, destacou a delegada.

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) disse que ssim que as ameaças foram identificadas, a gestora da unidade escolar tomou as medidas conforme o Protocolo de Segurança Escolar, adotado desde 2019 na rede pública estadual de ensino, informando à Polícia e lavrando boletim de ocorrência.

O Núcleo de Segurança e Saúde do Servidor e do Estudante da Seduc também foi acionado. A secretaria disse que a equipe promoverá rodas de conversa e escuta ativa de estudantes, professores e servidores, envolvendo toda a comunidade escolar.

“Esses meninos têm muita informação, mas ainda não tem maturidade para filtrar o certo e o errado”, comentou a delegada. Essas ações foram despertadas por conversas entre os adolescentes em aplicativos. Crianças e adolescentes têm que ser monitorados pelos pais para saber o que eles estão fazendo na internet”, pontua Silvana Nunes.

FONTE: G1

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