Manifestação é contra a decisão da prefeitura de transferir ambulantes que atuam na Região da 44. Fiscais e Guadas Civis estão no local.
Manifestantes se reuniram na manhã desta terça-feira (1º) na Região da 44, em Goiânia, para protestar contra a transferência de ambulantes do local. Segundo imagens que circulam nas redes sociais, um carro de som acompanhou o movimento, com um dos líderes convocando os participantes a entoarem o grito de “queremos trabalhar”.
As gravações mostram um grupo de ambulantes caminhando em direção à Rua 44, entoando “unidos, unidos”. Entre os manifestantes, é possível identificar uma mulher com uma criança em carrinho de bebê. “Nós somos trabalhadores, não é vagabundo não”, declarou uma das manifestantes presente no ato.
Outro vídeo registrou a presença de um contingente de fiscais e agentes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) posicionados na via. As imagens mostram que os guardas portavam armas de munição de borracha. Uma pessoa que registrava as cenas alertou: “Eles não podem jogar spray de pimenta porque tem criança aqui”.
A Prefeitura de Goiânia emitiu uma nota em que explica que a retirada dos ambulantes da Região da 44 segue determinação do Código de Posturas do Município.
Leia a nota da Prefeitura de Goiânia sobre a manifestação de ambulantes da Região da 44 na ítengra:
A Prefeitura de Goiânia esclarece que a retirada dos ambulantes da Região da 44 segue o que determina o Código de Posturas do Município. A administração municipal destaca que ouviu todos os atores da Região da 44 e buscou soluções dentro da legalidade para permitir que esses trabalhadores atuem de forma regular, assim como lojistas e feirantes da região.
A Prefeitura lembra que a ocupação irregular compromete não apenas o comércio formal, mas também o trânsito, a segurança, a acessibilidade e a mobilidade urbana. A administração seguirá com a fiscalização e reforça que alternativas viáveis já foram oferecidas, como a Feira Hippie e o incentivo para instalação em galerias comerciais, garantindo oportunidades aos trabalhadores dentro da legalidade.
FONTE: MAIS GOIAS