Senão houver acordo, paralisação deverá começar na próxima sexta-feira (28)
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (SET) classificou nesta terça-feira (25), como “ilegal” a greve deflagrada pelos motoristas, prevista para começar a partir da próxima sexta-feira (28). A categoria alega que o sindicato patronal tem arrastado as negociações desde dezembro. O SET, entretanto, reforça que tem se “dedicado” em busca de um acordo.
A greve foi deliberada no último domingo (23), em Assembleia convocada pelo Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores do Transporte Coletivo e Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) e comunicada à Justiça, nesta segunda-feira (24), o que em tese, cumpre com as 72 horas antes do início do movimento de paralisação.
Conforme publicado pelo Mais Goiás, ambos os sindicatos vão se reunir na manhã desta quarta-feira (26), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18ª) em uma tentativa de conciliação. “Caso não haja acordo, a greve, infelizmente, acontecerá”, garante Sérgio Reis, diretor do Sindicoletivo.
O SET destaca que montou um comitê permanente de debates para tratar do assunto. “Além disso, ofereceu um reajuste de 6,5%, acima de média nacional e da inflação medida no período, a qual foi de 3,86%. Se somado ao aumento concedido no ano passado, representa um acréscimo de quase 20% nos salários de todos profissionais da categoria. E um aumento real pelo terceiro ano consecutivo”, destacou por meio de nota enviada ao Mais Goiás.
O sindicato patronal ainda destaca que o “risco” de paralisação é “iminente”. “Uma vez mais, a população da Região Metropolitana de Goiânia se vê com um risco iminente de ter o serviço de transporte coletivo paralisado por ação do SINDICOLETIVO, com possibilidade de atrapalhar a vida não só do usuário do transporte coletivo, mas de toda a população da capital”, salienta.
FONTE: MAIS GOIÁS