terça-feira, março 11, 2025
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Ferramenta de IA pode diagnosticar doenças como diabetes, HIV e Covid usando amostra de sangue

A ferramenta lê os genes nas amostras de sangue e pode diferenciar doenças com sintomas em comum

Cientistas da Universidade de Stanford, nos EUA, desenvolveram uma ferramenta de IA (Inteligência Artificial) que pode diagnosticar doenças, como HIV, Covid-19, além de diabetes tipo 1. A ferramenta lê os genes nas amostras de sangue e pode diferenciar doenças com sintomas em comum.

Ao elaborar a ferramenta de IA, os cientistas incorporaram a ela seis modelos de machine-learning, programando os computadores para reconhecer padrões já conhecidos a respeito das doenças a serem investigadas.

Cerca de 600 pessoas participaram da pesquisa. A IA detectou quais participantes estavam saudáveis ou tinham Covid-19, diabetes tipo 1, HIV ou lúpus. A ferramenta ainda apontou quais pessoas tinham tomado a vacina da gripe recentemente.

A ferramenta ainda não está pronta para o uso clínico e precisa ter uma abordagem mais refinada, de forma que, um dia, os médicos podem ajudar a lidar com “condições que hoje não têm testes definitivos”, segundo Maxim Zaslavsky, coautor da pesquisa e cientista da computação na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Experimentos da IA que pode identificar doenças

O sistema imunológico guarda uma espécie de “histórico” de doenças passadas e atuais, graças às células B e T. As células B criam anticorpos que se ligam a vírus e outras substâncias perigosas, enquanto as células T ajudam a controlar a resposta imunológica e podem matar as células infectadas.

Quando alguém tem uma infecção ou uma doença autoimune, o número de células B e T aumenta. Essas células começam a produzir receptores específicos em sua superfície. Sequenciar os genes responsáveis por esses receptores pode ajudar a entender melhor o histórico de doenças e infecções de uma pessoa.

“As ferramentas de diagnóstico atuais fazem pouco uso do registro da exposição do sistema imune a doenças”, explicou Zaslavsky à revista Nature. “Combinar as células B e T para um panorama maior da atividade imune nos dá uma leitura melhor do que pode estar acontecendo.”

FONTE:MAIS GOIAS

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