sábado, setembro 7, 2024
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Líder religioso é preso sob acusação de estupro de menina de 10 anos em Porangatu, no norte de Goiás

Um líder religioso de 44 anos foi detido sob sérias acusações de estupro de uma menina de apenas 10 anos após ter sido flagrado em um vídeo, enquanto a espiava e se envolvia em atos obscenos, na cidade de Porangatu, localizada na região norte de Goiás. Segundo informações do delegado Danilo Macedo, encarregado das investigações, tanto o homem quanto a vítima residiam no mesmo terreno da igreja que frequentavam.

“Ele exercia a função de líder de louvor na igreja e, simultaneamente, desempenhava atividades administrativas dentro do templo. Ele, morava em uma casa cedida pela instituição religiosa”, relatou o delegado.

A equipe de reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito para obter um posicionamento sobre as acusações. Além disso, dado que o nome da igreja não foi divulgado, não foi possível entrar em contato com a instituição para obter um posicionamento a respeito do caso.

A prisão do acusado ocorreu na terça-feira (26). A investigação teve início após a divulgação do vídeo, que foi gravado por uma testemunha. A criança envolvida no caso foi encaminhada para acompanhamento psicológico.

“Quando a menina viu o indivíduo, ela chorava e tremia, pois está passando por momentos extremamente difíceis”, compartilhou o delegado.

Conforme o delegado, após a divulgação do vídeo, ficou evidente que o homem tentou agarrar a criança. “[Nessa situação], ela conseguiu se desvencilhar. Ele também a espiava durante o banho, arremessava lanternas na casa à noite e tentou entrar na residência, fazendo com que ela precisasse trancar-se. Foram diversos atos”, ressaltou Macedo.

Após a prisão, outras 15 pessoas procuraram a delegacia para denunciar o indivíduo. Diante da possibilidade de haver mais vítimas, a polícia divulgou a imagem do homem. Ele responderá pelo crime de estupro de vulnerável, e as investigações estão em curso para esclarecer totalmente o caso e garantir justiça às vítimas envolvidas.

FONTE: JORNAL POPULACIONAL

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