A Polícia Rodoviária Federal (PRF) dará início, a partir desta segunda-feira 20 de novembro, a uma operação intensiva de radares para multar motoristas infratores ao longo do trecho entre Anápolis e Aliança do Tocantins, abrangendo as BRs-153, 414 e 080. A medida visa aumentar a segurança viária, mas traz consigo alterações significativas na forma como a fiscalização é realizada.
Em Goiás, foram instalados 68 equipamentos, enquanto no Tocantins, 12 radares estão em operação. Entre os 80 dispositivos, 44 operam com uma velocidade máxima de 80 km/h, e 5 têm uma velocidade máxima de 100 km/h para veículos leves, enquanto mantêm 80 km/h para veículos pesados.
Uma mudança crucial na legislação de trânsito é destacada: os radares agora não exibem mais a placa informativa “Fiscalização eletrônica de velocidade a tanto metros (a frente)”. Essa alteração tem impactado diretamente a experiência dos motoristas, que agora precisam estar atentos à velocidade da via o tempo todo, especialmente onde as placas de velocidade máxima permitida estão localizadas.
A ausência dessa sinalização prévia tem gerado controvérsias, com muitos motoristas expressando preocupação. Alguns afirmam que a mudança na legislação e na sinalização contribuiu para acidentes graves, já que os condutores percebem a presença do radar apenas quando estão muito próximos, resultando em frenagens bruscas.
No cenário das rodovias, a concessionária responsável pela operação tem seguido rigorosamente as regras impostas, ao contrário de órgãos governamentais como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), GOINFRA e AGETO (Tocantins), que, segundo relatos, liberam rodovias para o tráfego sem a devida sinalização.
Esta mudança na fiscalização destaca mais uma vez a diferença entre o setor público e privado, com a concessionária respondendo prontamente às exigências legais e sendo punida quando necessário. Resta agora observar como os motoristas se adaptarão a essa nova realidade de fiscalização nas estradas.
FONTE: JORNAL POPULACIONAL