Vítima contou à mãe que todas as vezes que ela saía, era obrigada a ter relações com o suspeito. Polícia afirma que menina foi estuprada por mais de um ano.
Um homem de 40 anos foi preso suspeito de estuprar a enteada, de 12, por mais de um ano, enquanto a mãe dela levava o irmão, de 17, para fazer tratamento contra um câncer. O caso aconteceu em uma fazenda na zona rural de Crixás, no norte do estado, e o padrasto foi preso nesta quinta-feira (10).
O nome do suspeito não foi divulgado e, por isso, o g1 não pôde localizar a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta matéria. O caso é investigado pelo delegado Douglas Costa, da subdelegacia de Uirapuru, integrante da 10ª Delegacia Regional de Polícia de Ceres.
“O fato chegou ao nosso conhecimento no dia 28 de julho, quando a mãe da vítima [procurou a delegacia para denunciar o marido]”, relata.
O investigador detalha que a mãe contou que tem três filhos de 17, 13 e 12 anos, é casada com o suspeito há dez anos e que morava com ele em uma fazenda. “O filho mais velho foi diagnosticado com câncer em dezembro de 2021 e a mãe o acompanhava no tratamento feito em Goiânia”, diz.
Todas as vezes em que a mulher trazia o filho para as consultas, ela deixava os outros dois com o padrasto. “No final de julho, a filha contou para a mãe que todas as vezes que ela saía, ela era obrigada a manter relações sexuais com o padrasto [e que era ameaçada de morte]”, relata o delegado.
Após saber o que acontecia com a filha, a mãe procurou a polícia. “Nós encaminhamos a vítima ao Instituto Médico Legal (IML), onde ela passou por um exame de corpo de delito que constatou as práticas sexuais”, diz. A mulher contou ao marido que o denunciou à polícia.
“Ele fugiu da cidade, mas foi localizado e preso”, afirma Costa.
O padrasto foi preso preventivamente e, segundo o delegado, vai responder pelo crime de estupro de vulnerável e pode pegar até 15 anos de prisão. Costa detalha ainda que o suspeito realizou o exame ad cautelam no hospital municipal e, atualmente, está detido no presídio de Nova Crixás.
FONTE: G1