Uma novidade apresentada por Fernando Diniz promete para o clássico entre a Seleção Brasileira e o Uruguai desta terça-feira (17/10). Com a seca de gols com a Amarelinha, Richarlison acabou perdendo lugar e Gabriel Jesus, antigo dono da camisa 9, é o nome que deve entrar como titular.
Gabriel Jesus, atualmente no Arsenal, ficou marcado após a Copa do Mundo de 2018, quando vestiu a mística camisa 9 da Seleção Brasileira e não conseguiu fazer nenhum gol sequer, um tabu que foi quebrado por Richarlison, quando marcou na Copa do Mundo do Catar, em 2022 – última vez que o craque foi às redes com a Amarelinha -.
O ano de 2023 tem sido tenebroso para Richarlison. O craque chegou a declarar que a camisa 9 da seleção já era sua, após um grande ano pela Seleção Brasileira em 2022, com 10 gols e a artilharia do Brasil na Copa do Mundo, porém, a virada do ano reservou vários problemas para o jogador, que vive uma seca de gols.
Richarlison não marca gols com a camisa da Seleção Brasileira há 10 meses, sendo bastante criticado pelas atuações abaixo do esperado. O craque chegou a ser visto chorando no banco de reservas, após ser substituído contra a Bolívia, e a explicação seriam problemas psicológicos que o jogador tem tido de lidar.
Já Gabriel Jesus, que se tornou um dos principais jogadores do Arsenal, da Inglaterra, mesmo assim não é um nome bem visto pelos torcedores. O passado de não ter marcado em uma Copa o persegue, porém, o jogador tem uma média boa de convocações, sendo figurinha carimbada desde 2016, quando estreou com dois gols em vitória contra o Equador, em Quito (EQU). Com a nova chance, a expectativa é voltar a marcar e ganhar novamente a camisa 9.
A mística da camisa 9 do Brasil
Quem não conhece futebol, não imagina como um número e uma camisa podem ter tanto peso como a 9 da Seleção Brasileira. Abaixo apenas da 10 de Pelé, a 9 foi vestida por grandes nomes como Tostão e Ronaldo Fenômeno, campeões do Mundo em 1970 e 2002, respectivamente.
Aliás, foi vestindo a 9 da Seleção que Ronaldo chegou a marca de maior artilheiro da história das Copas – sendo superado apenas por Klose, em 2014. Já Tostão foi um dos protagonistas do tricampeonato do Brasil, sendo camisa 9 daquela que é marcada como a maior seleção de todos os tempos, em 1970, contando ainda com nomes como Pelé, Jairzinho e companhia.
Outros nomes, mesmo que não tenham alcançado a taça, também marcaram a história da camisa 9, como Serginho Chulapa, ídolo do São Paulo e centroavante da icônica Seleção Brasileira na Copa de 1982, que apesar de não conquistar o título, é reverenciada até hoje.
Depois de Ronaldo Fenômeno, que vestiu a camisa 9 do Brasil pela última vez em 2006, o Brasil teve 17 “camisas 9”, entre eles nomes de destaque, como Luís Fabiano, Adriano, Fred e, é claro, Gabriel Jesus e Richarlison. A caminho da Copa do Mundo de 2026, a disputa pela tão pesada e aclamada camisa 9 do Brasil seguirá fervendo.
FONTE: PORTAL LEO DIAS