Na ocasião da operação “Impostores”, o Grupo Antissequestro (GAS/Deic) localizou os investigados e apreendeu as roupas, distintivos e carteiras funcionais falsas da Polícia Civil (PC), e simulacros de armas de fogo que foram usados pelo grupo para cometer os crimes.
A Polícia Civil (PC) realizou a prisão de três suspeitos de participarem do sequestro-relâmpago e do roubo da caminhonete do cantor Dan Lellis, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Na ocasião do cumprimento dos mandados, uma quarta pessoa foi presa em flagrante, suspeita de envolvimento nos crimes.
Durante a operação “Impostores”, o Grupo Antissequestro (GAS/Deic) da PC, localizou os investigados e apreendeu as roupas, distintivos e carteiras funcionais falsas da PC, e simulacros de armas de fogo que foram usados pelo grupo para cometer os crimes.
De acordo com a PC, no dia 27 de agosto deste ano, dois homens, se passando por policiais, sequestraram e ameaçaram a vítima com uma arma de fogo. Segundo a investigação, eles teriam obrigado o artista a realizar transferências bancárias via Pix, no valor de R$ 15 mil, além de roubar a caminhonete da vítima. O veículo foi localizado na cidade de Confresa, no Mato Grosso.
Dan Lellis contou que ficou cerca de duas horas sob o domínio dos suspeitos. “Eles se identificaram como policiais civis. Eles me ameaçaram depois que eu já estava dentro do carro, pediram para eu fazer transferência. Transferi o que dava, aí fui até o banco e saquei mais o restante e entreguei na mão deles”, afirmou o cantor.
Segundo a PC, um dos presos morava no mesmo condomínio que o cantor e teria investigado os horários e a rotina da vítima. Conforme os investigadores, o grupo usava roupas da PC e se passava pelos agentes para não levantar suspeitas durante as abordagens.
Daniel Lellis tem mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais e responde pelo crime de tráfico de drogas. Ele chegou a ser preso no final de 2020, após ser flagrado com drogas, dinheiro e uma lista com nomes de supostos clientes, segundo informou a PC.
A PC informou que os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, roubo majorado pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo e extorsão qualificada pela restrição da liberdade, cujas penas podem chegar a até de 31 anos. Um dos presos continuou afirmando que era policial civil mesmo durante a prisão. Ele teria tentado, inclusive, convencer o delegado.
A defesa dos envolvidos não foram localizadas até a publicação desta matéria. O espaço está aberto.
FONTE: JORNAL DO VALE