sexta-feira, julho 26, 2024
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Filha é presa suspeita de explorar mãe idosa e não socorrê-la após vítima quebrar o braço em queda em apartamento de Goiânia

Idosa de 86 anos disse que filha se apossou do cartão bancário e vendeu carro dela sem prestar contas do dinheiro. Enfermeira é suspeita de maus-tratos, abandono e exploração financeira contra mãe.

Uma mulher de 57 anos foi presa em flagrante por suspeita de abandono, maus-tratos e exploração financeira contra a própria mãe, uma idosa de 86 anos. Segundo a Delegacia Especializada no Atendimento do Idoso (Deai), a vítima foi localizada em um prédio do Setor Bueno, em Goiânia, com o braço fraturado e hematomas no rosto ocasionados por uma queda ocorrida no dia 11 de agosto.

“Essa senhora estava com o braço fraturado desde o dia 11 de agosto, sem atendimento médico, e a filha tratando-a com descaso. Todos os envolvidos foram levados para a delegacia e ouvidos, e foi ratificado o flagrante dessa filha por exploração financeira e maus tratos”, disse o delegado Alexandre Bruno de Barros.

Como os nomes não foram divulgados pela Polícia Civil, o g1 não conseguiu localizar a defesa da suspeita até a última atualização desta reportagem. Também não foi possível atualizar o estado de saúde da idosa.

A prisão ocorreu na quarta-feira (16). A Polícia Civil chegou até a idosa depois de uma denúncia anônima.

De acordo com o delegado Alexandre Bruno de Barros, da Deai, a vítima disse em seu depoimento que a filha, mesmo sendo enfermeira, não prestou socorro a ela depois da queda. A mulher também contou que a suspeita se apossou de seu cartão bancário e vendeu seu carro sem prestar contas do dinheiro.

A mulher foi autuada pelos delitos dos artigos 95, 96 e 102 do Estatuto da Pessoa Idosa. Se condenada, ela poderá cumprir pena de seis meses a um ano por discriminação à pessoa idosa, “impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade”. E reclusão de um a quatro anos por “apropriar-se ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade”.

FONTE: G1

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