O endereço é um apartamento na cobertura de um prédio na orla alagoana, região da praia de Ponta Verde
O ex-presidente Fernando Collor, preso no dia 24/05, teve autorização para sair do presídio de Maceió, Baldomero Cavalcanti de Oliveiro, e ficar em prisão domiciliar. O endereço é um apartamento na cobertura de um prédio na orla alagoana, região da praia de Ponta Verde. Atualmente, o imóvel está avaliado em R$ 9 milhões.
Em 2018, na declaração de bens feita à Justiça Eleitoral, Collor informou que o apartamento valia R$ 1,8 milhão. Na declaração de 2022, quando foi candidato a governador de Alagoas, o imóvel não apareceu mais. Em novembro do ano passado, o apartamento foi penhorado para pagamento de uma dívida de R$ 264 mil com um ex-funcionário de uma empresa da família onde o ex-presidente é sócio. Na ocasião, o imóvel foi avaliado pela Justiça em R$ 9 milhões. A documentação diz que são 600 metros quadrados de área.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, na quinta-feira (1ª/05), que Collor vá para prisão domiciliar, devido à sua idade e a seus problemas de saúde, como a doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. O ex-presidente terá que usar tornozeleira eletrônica, terá seu passaporte suspenso e está proibido de receber visitas, a não ser de seus advogados, equipe médica, familiares e pessoas previamente autorizadas pelo STF.
“Embora o réu Fernando Affonso Collor de Mello tenha sido condenado à pena de total de 8 (oito) anos e 10 (dez) meses de reclusão e 90 (noventa) dias-multa, em regime fechado, a sua grave situação de saúde, amplamente comprovada nos autos, sua idade – 75 (setenta e cinco) anos – e a necessidade de tratamento específico admitem a concessão de prisão domiciliar humanitária”, pontuou Moraes.
Collor foi condenado pelo STF, em 2023, a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A maioria dos ministros considerou que ele participou de um esquema de corrupção na BR Distribuidora, que na época era subsidiária da Petrobras, investigado na Operação Lava-Jato.
*Com informações do portal o Globo
FONTE: MAIS GOIÁS