sábado, dezembro 7, 2024
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Greve da educação de Goiânia entra na segunda semana com 37% da rede prejudicada

São 147 unidades com atendimento comprometido

A greve dos trabalhadores administrativos da Educação em Goiânia completará exatas duas semanas na próxima segunda-feira (16) com 37% das Escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) administrados pela prefeitura com atendimento parcial ou integral comprometidos.

De acordo com o Sindicatos dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) são 147 unidades que aderiram à greve num universo de aproximadamente 400 administradas pela prefeitura. De acordo com o Sintego, os serviços mais comprometidos são a limpeza dos locais, a cozinha (que fica sem proporcionar lanches para os estudantes) e até mesmo serviços ligados às secretarias.

De acordo com a presidente do Sintego, as principais demandas dos trabalhadores são reajuste no pagamento da data-base, auxílio-locomoção mas o principal mesmo se dá na reestruturação do plano de carreira para a categoria.

Uma nova assembleia ocorrerá na próxima segunda-feira (16) no Paço Municipal, mesmo dia em que a greve completará duas semanas. O objetivo é mais uma vez sensibilizar a Prefeitura de Goiânia e tentar um acordo para que a paralisação chegue ao seu fim. De acordo com o Sintego até a última quarta-feira (11), véspera do feriado da Padroeira do Brasil, as negociações não tinham avançado.

Prefeitura remaneja servidores para lidar com a greve da Educação

O Mais Goiás mostrou que para diminuir os impactos da paralisação, a prefeitura fez remanejamento de servidores de outras secretarias, como da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), o que gerou críticas do pessoal da Educação, que diz que os remanejados desconhecem as necessidades de um ambiente escolar, o que torna inadequado essa ação da prefeitura foram feitas inúmeras denúncias para expor esse remanejamento.

No entanto, uma liminar concedida pela juíza Ana Cláudia Veloso determinou que a categoria e o Sintego parassem a divulgação de panfletos sobre o remanejamento de servidores para atuação nas escolas. A Prefeitura argumentou que os panfletos continham fake news, “gerando medo e terror aos pais de alunos, aos administrativos e toda a sociedade”.

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) chegou a declarar que não acreditava que a greve pudesse ir adiante. “Acredito que não vai ter greve. O administrativo sabe da responsabilidade e o processo tem sido realizado com todos os servidores da prefeitura”, comentou rapidamente o prefeito durante entrevista coletiva realizada no mesmo dia em que a paralisação foi deflagrada.

FONTE: MAIS GOIÁS

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